sábado, 8 de março de 2008

Sobre Estas Mãos



Ah, meu deus!
este apego de afeto, mãos e tatos me remete a tanta coisa. Me traz a saudade de bens que eu tive, de amores que eu tantas coisas dediquei. Sinto a emoção em mim e de mim, em réplica a amores que ficaram no retrovisor de minhas retinas....

sinto a alegria em saber que a beleza da vida é feita de coisas pequenas com significados gigantes....
meus passos, me seguem, me perseguem, mas não me detem, eu sou prófugo no meu próprio naufrágio sem ressentimentos ou com ressentimentos. Afinal, me sou e sou-me na perspectiva introspectiva a especulação do meu ato a palco aberto. E tudo isso, eu sei, ainda bem que sei, sobre a fé do carinho que até passa, mas deixa marcas e tatos inesquecíveis.

Sou o corte nascido do tempo, e sou as mãos que tateiam em labirintos nunca escuros mas faiscantes de febres e latentes carnes que sobrepoem ou não minhas emoções.

quero apenas ohar essas mãos.... e ter.... e ser....e saber.... o sentido!