segunda-feira, 24 de março de 2008

Paixao de Cristo em Martinopole

Martinopole vive sua fe em festejos religiosos. Dia 19 de março os fieis e devotos de Sao Jose fazem caminhada ate a Baeta... a tradicional procissao de Sao Jose contou esse ano de 2008 com a participaçao de aproximadamente 2.000 pessoas. Entre pedestres, ciclistas e carros. A populaçao começou a se direcionar para o local onde estava a imagem do santo desde as duas horas da tarde, e encerrada a caminhada a populaçao se concentrou em frente a Igreja da Matriz. A procissao teve como organizadores o senhor Elias Felix e o Padre Joao Batista de Oliveira e de as senhores da Congregaçao Coraçao de Maria. Na Sexta Feira Santa fopi a vez da cidade se encantar com a Paixao de Cristo, encenada pelo Grupo de Jovens sob a batuta de Jose Raimundo Braga. A apresentaçao teve cenarios de epoca confeccionados pelas maos talentosas de Paulo Henrique Bernadinho, um dos talentos das artes plasticas martinopolense.
A encenaçao foi acompanhada por olhares atentos e curiosos que permaneceram na ate o final. O ritual teve como complemento o espetaculo de guarda chuvas que pareciam um bale tambem ensaiado, devido a chuva que iniciou durante a apresentaçao. Antes da apresentaçao teatral houve tambem a procissao do SENHOR MORTO. A noite bares, Heladios Club e sorveterias foram ponto de encontro entre amigos e visitantes que se encontravam na cidade. Domingo, 23 de março,o Circo da cidade teve sessao aberto ao publico. Data tambem em que Antonio Marcelo e artistas locais se reuniram no Centro Cultural de Martinopole para discutirem a fundaçao e apresentaçao dos projetos do Memorial Simeao Moreira.

Entre Ritos e Chuvas a cidade viveu seu momento santo. Envolvido em um espirito de fraternidade. Na sexta tambem houve na cidade a tradicional esmola oferecida por algumas familias da cidade.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Martinópole Nosso de Zona e Horizonte Norte

DOIS SEGUNDOS.... UMA PAUSA... REFLITA SOBRE ESTE OLHAR
Uma cidade sem tradição, desmemoriada não deixa vestigios de sua história para gerações futuras. E se não houver essa concepção do ser e ter essa sensibilidade seremos sempre "um salto no vazio do nada." As vezes e quase sempre criticas são inevitáveis. Critica-se o que não está correto para que haja um ponto de partida para o acerto. Critica-se aqueles que a gente sabe que nã otiveram um olhar sobre a cidade, critica-se para que haja uma profunda humanização por parte daquels que escutam a critica, os argumentos do que pode vir a ser melhor. Temos pensando muito sobre Martinópole, sobre o que vem a ser tudo isto. Será que meus conterrâneos estão atentos a realidade desse blog? Ou atentos ainda a proposta desse apanhado de informações? Será que teremos vez para o encontrar-se culturalmente? Tudo é possível!...
Precisei de uma reticência.... mais uma e outra.....
brinco com as pausas, e me perco em passos nunca indecisos, mas as vezes incertos.
Então se um dia, aqui também postar informações que não venham de encontro a moralização cultural.... saiba que isto e também construtivo. Aprendi ao longos dos anos, o sabor doce do vencer, e as lágrimas amargas de um perder.
Por tanto, tentarei tirar da cidade a miopia, a cegueira que impede o progredir da arte, da expressão, da palavra.... reticência.... do pensamentos. Quem pensa consegue ver, quem olhar para o horizonte pode enxergar e bem, se não houver essa mesma fumaça que destrói nossos horizontes....
É preciso sim, voltar a fotografia, rever algo que temporariamente e inevitavelmente está impedido pela fumança, pela cegueira que ela nos causa....
Por traz da palavra, por traz da fumaça, há sim, um horizonte a ser seguido....
Martinópole. com para a internet, para a rede de comunicação, para o homem que não se aprisiona a dogmas e preceitos já vencidos de homens transformados em gigantes com pés de barro. Aqui dou o meu repúdio aos micos leões dourados (tenho dúvida de usar esta palavra, afinal animais são dádivas), mas mico leões no engraçar-se e do malabarismo que fazem quase sem esforços para provocar nossa cegueira. Os mico leões são engraçados, são representantes fidedignos de um espetáculo... embora sem plateia...
Homens sem saberes, homens sem pudores, homens sem respeito humano se intitularam reis, mas são sim, reis da covardia, homens sem mente e por tanto alienados a caminho de conduzir seu povo...
O que será que eu quis dizer? Isto que voce precisava ouvir.

sábado, 8 de março de 2008

Sobre Estas Mãos



Ah, meu deus!
este apego de afeto, mãos e tatos me remete a tanta coisa. Me traz a saudade de bens que eu tive, de amores que eu tantas coisas dediquei. Sinto a emoção em mim e de mim, em réplica a amores que ficaram no retrovisor de minhas retinas....

sinto a alegria em saber que a beleza da vida é feita de coisas pequenas com significados gigantes....
meus passos, me seguem, me perseguem, mas não me detem, eu sou prófugo no meu próprio naufrágio sem ressentimentos ou com ressentimentos. Afinal, me sou e sou-me na perspectiva introspectiva a especulação do meu ato a palco aberto. E tudo isso, eu sei, ainda bem que sei, sobre a fé do carinho que até passa, mas deixa marcas e tatos inesquecíveis.

Sou o corte nascido do tempo, e sou as mãos que tateiam em labirintos nunca escuros mas faiscantes de febres e latentes carnes que sobrepoem ou não minhas emoções.

quero apenas ohar essas mãos.... e ter.... e ser....e saber.... o sentido!

quinta-feira, 6 de março de 2008

A Cultura e Sua Essência no Pensar

Enquanto aguardo informações, e tenho a certeza que minhas malas estão prontas, eu volto para martinópole. Faz dias que fiz as malas, que entupi uma outra com revistas, textos de teatro, tnt preto, e outros pequenos objetos que irão ser destinados ao Memorial Simeão Moreira. Mas eu me interro: Aliás eu estou sempre me interrogando, até mesmo quando penso na leveza da vida. Me pergunto: Por que o mundo está desabando sobre mim, e eu não sinto com dor o seu peso? Ontem Telefonei para Martinópole e soube do falecimento de mais um conterraneo. E penso agora: a palavra viver em oposição a palavra morte. Sinto uma alegria por saber onde meus pés se foram e me permitiram ir. E como será que a minha terra natal, vai me receber na totalidade do conceito artístico? Eu gostaria muito de um dia ver um auditório lotado na espectativa de uma apresentação artistica. Não envolta de um brega mart (que me perdoe os fãs), mas falo de arte necessária e essencial. Lembro com saudade, do Teatro da Imprensa em São Paulo onde tive o prazer de Assistir "A importância de Ser Fiel" de Oscar Wild. No palco Barbara Paz ágil e elegante como um jogo de tênis (assim publicou a folha de São Paulo) , Dalton Vigh e Maria Fernanda impecáveis em suas interpretações. E ali ainda no teatro a reflexão, provocada pelo texto de Oscar Wild, pela direção fabulosa de EduardoTolentino, figurino e cenários impecáveis, não sei quem os conceberam.... e não sinto vontade de ir pesquisar porque eu perderia esse fio que me liga agora a palavra. O Grupo Tapa completava seus vinte e cinco anos de teatro... e será que nós Martinopolenses daremos nossa face ao tapa da cultura?
Volto com fome de produzir, de colaborar, de ser compreendido quando algumas amigos tentam me convencer a desistir desse passo para trás. Mas eu já em minhas decisões de não recoar só tenho agora que seguir estrada.... lembrando do Grupo Tapa, lembrando do Balaio, lembrando da dramaturgia de Marcelo Costa, em verberação meus ouvidos escutam a personagem de causa perdida, a dizer que quer sonhar, sonhar, sonhar...
Volto a Martinopole e me parece em emoções nunca contidas que eu vou sim, fazer arte, que eu vou sim levar para a cidade o início da civilização cultural... é claro que não vamos querer tanto, mas eu sei que daqui alguns anos, alguem poderia definir esse meu gesto como um o inicio de tudo.... acho que é estremamente necessario apresentar Martinopole a cultura e vice versa...
Se haverá um encontro com brilho, isto é a segundo tempo.... até aqui apenas o inicio de uma viagem, de um sonho que se abre e se direciona ao vento norte.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Um Olhar Sobre Martinópole I Edital Literário

A partir do dia 01 de abril estará aberto o I EDITAL LITERÁRIO da cidade de Martinópole. Esse edital será denominado UM OLHAR SOBRE MARTINÓPOLE, e tem como objetivo lançar no meio literário os escritores martinopolenses. Visando uma ligação cultural e atuante junto a outras cidades cearenses e brasileiras. A população de Martinópole deverá ficar atenta ao Edital que será publicado oficial na cidade e em alguns meios de comunicação.
Esse Olhar sobre Martinópole surge de uma profunda reflexão sobre o destino cultural da cidade. Diante a ausência de uma gestão cultural é que surge nosso objetivo de registrar, informar, valorizar e resgatar a cidade e seu feitio cultural. A politica dos editais do Memorial vem garantir junto a cidade - a valorização dos cidadãos e cidadãs quanto a ciência do saber e do lazer artístico e social. Membros do Memorial estarão disponibilizando auxilio literário para os interessados no edital.
auxilio literário:
correção de textos
direcionamento artistico para os participantes
oficinas e palestras voltadas para uma visão literária
No edital poderão participar
qualquer pessoa que seja martinopolense
pessoas que residem na cidade por mais de dois anos...
da obra:
Os trabalhos escritos serão publicados em um livro
mil exemplares na primeira edição
uma iniciativa
do Memorial Simeão Moreira
Casa da Cultura Martinopolense Antônio Marcelo

terça-feira, 4 de março de 2008

Estatuto do Memorial Simeão Moreira Casa da Cultura Martinopolense

MODELO DE ESTATUTO DE ASSOCIAÇÃO
CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS
Art.1º – A(o) MEMORIAL SIMEÃO MOREIRA também designada (o) pelo nome de fantasia CASA DA CULTURA MARTINOPOLENSE ANTÔNIO MARCELO fundada (o) em 08 de março de 2007 é uma associação, sem fins econômicos, que terá duração por tempo indeterminado, sede no Município de Martinópole, Estado do Ceará, na rua (avenida) Manoel Feijó 293 (Centro) e foro em Martinópole....
Art.2º - A Associação tem por finalidade(s) Promover a cultura martinopolense e seus artistas
Art.3º – No desenvolvimento de suas atividades, a Associação não fará qualquer discriminação de raça, cor, sexo ou religião.
Art.4º – A Associação poderá ter um Regimento Interno, que aprovado pela Assembléia Geral, disciplinará o seu funcionamento.
Art.5º – A fim de cumprir sua(s) finalidade(s), a Associação poderá organizar-se em tantas unidades de prestação de serviços, quantas se fizerem necessárias, as quais se regerão pelo Regimento Interno.
CAPÍTULO II - DOS ASSOCIADOS
Art.6º – A Associação é constituída por número ilimitado de associados, que serão admitidos, a juízo da diretoria, dentre pessoas idôneas.
Art. 7º - Haverá as seguintes categorias de associados:

1) – Fundadores, os que assinarem a ata de fundação da Associação;

2) – Beneméritos, aqueles aos quais a Assembléia Geral conferir esta distinção, espontaneamente ou por proposta da diretoria, em virtude dos relevantes serviços prestados à Associação.

3) – Honorários, aqueles que se fizerem credores dessa homenagem por serviços de notoriedade prestados à Associação, por proposta da diretoria à Assembléia Geral;

4) – Contribuintes, os que pagarem a mensalidade estabelecida pela Diretoria.Art. 8º – São direitos dos associados quites com suas obrigações sociais:

I – votar e ser votado para os cargos eletivos;
II – tomar parte nas assembléias gerais.

Parágrafo único. Os associados beneméritos e honorários não terão direito a voto e nem poderão ser votados.
Art. 9º – São deveres dos associados:

I – cumprir as disposições estatutárias e regimentais;

II – acatar as determinações da Diretoria.
Parágrafo único. Havendo justa causa, o associado poderá ser demitido ou excluído da Associação por decisão da diretoria, após o exercício do direito de defesa. Da decisão caberá recurso à assembléia geral.
Art. 10 – Os associados da entidade não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações e encargos sociais da instituição.
CAPÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 11 – A Associação será administrada por:

I – Assembléia Geral;

II – Diretoria; e

III – Conselho Fiscal.
Art. 12 – A Assembléia Geral, órgão soberano da instituição, constituir-se-á dos associados em pleno gozo de seus direitos estatutários.
Art. 13 – Compete à Assembléia Geral:

I – eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal;
II – destituir os administradores;
III – apreciar recursos contra decisões da diretoria;
III – decidir sobre reformas do Estatuto;
III – conceder o título de associado benemérito e honorário por proposta da diretoria;
IV – decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens patrimoniais;
V –decidir sobre a extinção da entidade, nos termos do artigo 33;
VI – aprovar as contas;
VII – aprovar o regimento interno.
Art. 14 – A Assembléia Geral realizar-se-á, ordinariamente, uma vez por ano para:

I – apreciar o relatório anual da Diretoria;

II – discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal.

Art. 15 – A Assembléia Geral realizar-se-á, extraordinariamente, quando convocada:
I – pelo presidente da Diretoria;

II – pela Diretoria;
II – pelo Conselho Fiscal;
III – por requerimento de 1/5 dos associados quites com as obrigações sociais.
Art. 16 – A convocação da Assembléia Geral será feita por meio de edital afixado na sede da Instituição, por circulares ou outros meios convenientes, com antecedência mínima de quinze dias.
Parágrafo único – Qualquer Assembléia instalar-se-á em primeira convocação com a maioria dos associados e, em segunda convocação, com qualquer número, não exigindo a lei quorum especial.
Art. 17 – A Diretoria será constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, Primeiro e Segundo Secretários, Primeiro e Segundo Tesoureiros.
Parágrafo Único – O mandato da diretoria será de 01 anos, vedada mais de uma reeleição consecutiva.
Art. 18 – Compete à Diretoria:
I – elaborar e executar programa anual de atividades;
II – elaborar e apresentar, à Assembléia Geral, o relatório anual;
III – estabelecer o valor da mensalidade para os sócios contribuintes;
IV – entrosar-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em atividades de interesse comum;
V – contratar e demitir funcionários;
VI – convocar a assembléia geral;
Art. 19 – A diretoria reunir-se-á no mínimo duas vezes ao mês
Art. 20 – Compete ao Presidente:

I – representar a Associação ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
II – cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;
III – convocar e presidir a Assembléia Geral:
IV – convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
V – assinar, com o primeiro tesoureiro, todos os cheques, ordens de pagamento e títulos que representem obrigações financeiras da Associação;
Art. 21 – Compete ao Vice-Presidente:
I – substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos;
II – assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;
III – prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Presidente.
Art. 22 – Compete o Primeiro Secretário:
I – secretariar as reuniões da Diretoria e Assembléia Geral e redigir as atas;
II – publicar todas as notícias das atividades da entidade
Art. 23 – Compete ao Segundo Secretário:
I – substituir o Primeiro Secretário em suas faltas ou impedimentos;
II – assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término; e
III – prestar, de modo geral, a sua colaboração ao primeiro secretário.
Art. 24 – Compete ao Primeiro Tesoureiro:

I – arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e donativos, mantendo em dia a escrituração;
II – pagar as contas autorizadas pelo Presidente:
III – apresentar relatórios de receita e despesas, sempre que forem solicitados:
IV – apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembléia Geral;
V – apresentar semestralmente o balancete ao Conselho Fiscal;
VI – conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à tesouraria;
VII – manter todo o numerário em estabelecimento de crédito;
VIII – assinar, com o presidente, todos os cheques, ordens de pagamento e títulos que representem obrigações financeiras da Associação;
Art. 25 – Compete ao Segundo Tesoureiro:

I – substituir o Primeiro Tesoureiro em suas faltas ou impedimentos;
II – assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;
III – prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Primeiro Tesoureiro.
Art. 26 – O Conselho Fiscal será constituído por quatro membros, e seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Geral.

§1º – O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria.
§2º – Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, até seu término.
Art. 27 – Compete ao Conselho Fiscal:

I – examinar os livros de escrituração da entidade;
II- examinar o balancete semestral apresentado pelo Tesoureiro, opinando a respeito;
III – apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados.
IV – opinar sobre a aquisição e alienação de bens.
Parágrafo Único – O Conselho reunir-se-á ordinariamente a cada mês, extraordinariamente, sempre que necessário.
Art. 28 – As atividades dos diretores e conselheiros, bem como as dos associados, serão inteiramente gratuitas, sendo-lhes vedado o recebimento de qualquer lucro, gratificação, bonificação ou vantagem.
Art. 29 – A instituição não distribuirá lucros, resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcela de seu patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto.
Art. 30 – A Associação manter-se-á através de contribuições dos associados e de outras atividades, sendo que essas rendas, recursos e eventual resultado operacional serão aplicados integralmente na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais, no território nacional.
CAPÍTULO IV - DO PATRIMÔNIO
Art. 31 – O patrimônio da Associação será constituído de bens móveis, imóveis, veículos, semoventes, ações e apólices de dívida pública.
Art. 32 – No caso de dissolução da Instituição, os bens remanescentes serão destinados a outra instituição congênere, com personalidade jurídica, que esteja registrada no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS ou entidade Pública.
CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 33 – A Associação será dissolvida por decisão da Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para esse fim, quando se tornar impossível a continuação de suas atividades.
Art. 34 – O presente estatuto poderá ser reformado, em qualquer tempo, por decisão de 2/3 (dois terços) dos presentes à assembléia geral especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3 (um terço) nas convocações seguintes, e entrará em vigor na data de seu registro em cartório.
Art. 35 – Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e referendados pela Assembléia Geral.O presente estatuto foi aprovado pela assembléia geral realizada no dia o8/março./2008Cidade, em Martinópole, 08 de março de 2008.Nome e assinatura do presidente

Antônio Marcelo Carneiro

segunda-feira, 3 de março de 2008

Memória Minha de Fatos Importantes Mas Sem Importância, Ou de Fatos Sem Importãncia Mas Importantissimos

Estava, hoje, eu pensando sobre a vida, sobre o caminho que nós somos perfeitamente capazes de construir ou destruir. Ou não pensava exatamente sobre isso, e sim sobre a forma que nos posicionamos diante de nós, dos nossos ideais. Eu tinha em mãos agora a pouco, o livro Didascália, de Marcelo Farias Costa, e diante de minhas retinas passaram cenas de peças que assistir, de fichas técnicas que li e muitas delas, estava meu nome. E remeto isso a minha volta a Martinópole, onde eu vejo espaço que poderiam ser utilizados em beneficio da arte e da cultura martinpolense. Temos o Salão Paroquial, que eu Antônio Marcelo, Micaelly Barros, Gracinha Braga, Dorinha, Gorete Dourado, Elitânia do Osmar, Wanderly Barros, Frances Kennedy, Kiko Barros, Socorro e Carmelita Oliveira, Elialda, o pessoal de uruoca que veio contribuir: Maria Otilia, Evilânia Fonseca, Menta Brás e outros que infelizmente não lembro no momento; inegável tambem a fantástica apresentação da juventude de senador sá, que nos embalou ao ritmo de uma dança frenética, bem elaborada, uma das dançarinas era a Valdênia que trazia em sua barriga um desenho que não memorizo, mas se não so utraido pela memória era um arco iris...
e enfoco aqui, a importância de se fazer um registro sobre as manifestações, sobre o caminho que devemos traçar, sem registro não há o que ser comprovado. Lembro com felicidade , a minha casa lotada com as pessoas que vieram de senador sá dar sua contribuição a cidade de martinópole, sem esquecer tendo a frente disso o padre César. A noite na praça, faltou energia, o Chico Maravilha embalava a juventude com músicas violadas, com alegria. Não há o que discutir, no final dos anos oitenta tivemos a melhor praça, tinha uma parte alta, especie de um palco, a praça era florida... assim como os sonhos daquela juventude. Ali na praça, eu acalentava meu sonho de ser ator, de ser artista, de ir alem do que a minha pobre cidade poderia me oferecer. Depois o Kiko, começou a escrever um romance, e quase toda noite lia para mim, na praça. Eu era o primeiro a ouvir sua escrita... mas isto já era influência que recebiamos de Tânia Salomé, que tinha escrito FUGA DA REALIDADE.
no palco do salão paroquial de Martinópole estão as minhas impressões digitais, ele fez parte do meu curriculo, da minha história que prossegue na mansidão do sopro....
engraçado, em 2005, levei a minha peça teatral AMIGOS PARA SEMPRE para Martinópole, e tinha como objetivo apresenta-la no palco que me embalou nos anos oitenta. E que em 1996, eu havia feito o lançamento do meu livro - ENQUANTO O AMOR FOR MAIOR - E o padre atual da cidade, nem me recebeu... Mandou uma moça me dizer um não. Esse palco não poderia ter apresentações teatrais.(?) A importância de eu voltar ao palco do salão paroquial era histórica para mim, era um laço sentimental que me ligava a ele...
E fico em silêncio... fecho esse blog em silêncio e não passivo de meus ideiais.