quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Compromisso do Candidato a deputado Piluca(Joabe)



Sou candidato a Deputado Estadual. Quero defender os interesses da sociedade. Estou do lado do Lula e apoio seu projeto de inclusão social e combate a pobreza. Na Câmara dos Deputados estarei atento aos projetos que realmente possam favorecer a população e irei defendê-los. Terei um olhar voltado para o homem do campo e do interior. (Texto publicado no Jornal da Barra, 05/09/2010)

QUE PROJETO TEMOS?
Todo projeto político se não é o melhor, é um dos melhores. Textos e discursos se repetem. E aparece uma lista interminável de prioridades. Mas a prioridade maior deve ser a emancipação humana, uma tendência política tocada no ser humano numa tentativa de se fazer valer a dignidade. A condição humana tem fracassado por ausência de lacunas sociológicas do estado e do município. A televisão apresenta os mesmos projetos do nosso tempo de menino: Ensino de qualidade, casa própria, mais renda, mais geração de emprego, segurança pública, implantação de centros de reabilitação, mais cadeias. Se houver uma política de estrutura social e filosófica onde se propague mais o ser do que o ter, a humanidade partirá então para uma evolução. Nesse primeiro tempo essa é a idéia de implantação política. É o combate ao descaso através de um olhar humano sobre o outro. Valorizar a vida é preciso. E se as pessoas estão indo atrás de ação social, se elas encontram através das ações governamentais uma alternativa de vida que não traz sustentabilidade é porque a elas não foi dada uma condição digna de por si mesmas adquirirem seus sustentos. Então as pessoas precisam entender que não dá para passar uma vida inteira esperando o que vem... E sim naquilo que elas podem adquirir como sustentabilidade sua e de toda uma família. As instituições falharam, os valores mudaram. E diante de tantas instituições falidas a vida é desqualificada. E a banalidade gera o colapso total e o mundo vira um caos. É de estrema necessidade reprogramar a política elegendo gente nova, sem vício, gente que pode dar certo. Não se tem mais medo do Lula, mas um dia muita gente teve. Não podemos ter medo do novo, de reinventar, de recriar alternativas. Quem lá já esteve há tanto tempo e não se propões a um diálogo visível as causas humanas não pode continuar. Como representante de nenhuma espécie.
Mas eu pergunto a você, lanço esse desafio: o que seria da política se não fosse a criança na rua, a escola de péssima qualidade, a saúde um caos? Tanta violência que assola as grandes cidades e avança pelos interiores. Quando tudo isso acabar esses políticos ficarão sem discursos. Essa crise vem sendo administrada, quando na verdade deveria vir sendo combatida. Combater as mazelas sociais é de estrema necessidade, mas não há uma integração política capaz de soluções. O feitio em prol de uma sociedade é muito pouco. E a sociedade o que tem feito por ela mesma? Nada. Torna-se passiva e acha o inaceitável comum. Medidas drásticas precisam ser tomadas, o controle de natalidade não existe por isso temos tanta exclusão social, por isso crianças se tornam vítimas do sistema e depois delinqüentes, não adianta a inclusão social sem um fator determinante que é esse controle. Não adianta olhar a criminalidade e colocar policiais na rua, é preciso reprimir todo e qualquer tipo de vandalismo contra a sociedade. Leis existem, todas como os discursos políticos boas. Agora falta a totalidade de uma ação preventiva capaz de punir aqueles que agridem a vida, a segurança, aqueles que saqueiam o outro sem receio algum porque não há punição severa.. O espaço se torna pequeno para argumentar o que politicamente não tem sido funcional. E nisso a culpa maior pode ser do próprio povo que escolhem mal seus representantes. Dessa vez pode ser diferente. Nós temos o Piluca. Nas grandes cidades, as cidades menores são conhecidas como currais eleitorais. Isto significa que prefeitos, vereadores e oposicionistas decidem em quem o povo deve votar. Por isso eles negociam, fazem acordos e dizem que é em beneficio dos interiores. Mas na prática ninguém ver esses benefícios chegarem. Porque não é, nem nunca foi em beneficio dos interiores. Sempre foi em beneficio deles mesmos. A ausência de projetos é prova real disso.

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